Dislexia, tudo que precisa saber.
Sabe, eu sei bem o que é ter um filho atípico. A gente vive numa montanha-russa de emoções, né? Cada dia é uma descoberta, um desafio novo, mas também uma alegria imensa a cada pequena vitória. E por ter vivido e ainda viver isso na pele, além de ter estudado bastante, eu me sinto pertinho de você, mãe ou familiar de uma criança especial. Tô aqui pra te dar a mão e a gente caminhar juntas.
Pensando em tudo isso, e com o carinho imenso que eu tenho por cada uma de vocês que me acompanha aqui no blog Quem Cuida, resolvi trazer um tema super importante, que muitas vezes nos deixa com a pulga atrás da orelha e cheias de perguntas: a dislexia.
Meu objetivo, sempre, é descomplicar as coisas, sabe? Te dar aquela força, aquele empurrãozinho e as ferramentas certas pra você entender e apoiar seu filho do jeito mais amoroso e eficaz possível. E hoje, a gente vai mergulhar de cabeça no universo da dislexia. Vamos desvendar o que é, como a gente pode notar, como ajudar e, o mais importante de tudo, como a gente transforma cada obstáculo em uma oportunidade linda pro seu pequeno florescer. Bora nessa comigo?
O que é Dislexia? Descomplicando um Diagnóstico que Assusta (mas não deveria!)

Quando a gente ouve a palavra dislexia, vish, parece que um monte de perguntas brotam na nossa cabeça num piscar de olhos. “Será que meu filho tem?”, “É uma doença séria?”, “Tem cura, meu Deus?”. Eu te entendo perfeitamente, de coração. Já senti esse frio na barriga muitas vezes. Mas tô aqui, firmona, pra gente clarear tudo isso juntas.
A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem que tem sua origem lá no nosso cérebro, sabe? É algo neurobiológico. E o que isso quer dizer? Quer dizer que não é, de jeito nenhum, uma doença. Não tem nada a ver com falta de inteligência, nem com preguiça, nem com má vontade da criança. Pelo contrário! Pensa bem: muita, mas muita gente mesmo com dislexia é inteligentíssima, criativa até dizer chega, e até uns gênios por aí. A questão é que o cérebro deles simplesmente processa a linguagem de um jeitinho diferente do que a maioria das pessoas. E essa diferença pode dar uma enroscada na hora de ler, de escrever e até de soletrar.
Imagina assim, ó: enquanto a gente, que não tem dislexia, aprende a ler e a escrever de um jeito que parece fluir naturalmente, pra quem tem dislexia, é como se algumas informações ficassem meio “embaralhadas” no caminho, sabe? É tipo um quebra-cabeça que tem umas peças viradas. Mas isso não significa, nem de longe, que seu filho não vai aprender. Longe disso! Significa apenas que ele vai precisar de umas estratégias diferentes, de abordagens mais específicas pra conseguir desenvolver essas habilidades. E é fundamental que a gente entenda isso: a dislexia não é uma falha no seu filho, na pessoinha dele. É só uma variação na forma como o cérebro dela funciona, e tá tudo bem! É só um jeitinho diferente de ser.
Mitos e Verdades sobre a Dislexia: Tirando as Falsas Ideias da Cabeça
Olha, minha amiga, tem tanto boato por aí quando o assunto é dislexia, que a gente acaba ficando confusa, né? E eu sei o quanto informações erradas podem nos deixar com o coração apertado, cheias de angústia. Por isso, quero bater um papo reto com você, desvendar uns mitos e trazer a verdade nua e crua.
Dislexia é Sinônimo de Pouca Inteligência?
Mito! Um mito enorme! Como eu já te contei lá em cima, a dislexia não tem absolutamente NADA a ver com a inteligência. Nadinha mesmo! Na real, muita gente disléxica tem um QI lá em cima, acima da média, sabia? Pensa no Albert Einstein, no Leonardo da Vinci, no Steven Spielberg… Gente que a gente admira e que deixou um legado enorme pro mundo. Todos eles tinham dislexia. A genialidade dessas mentes incríveis não foi apagada pela dislexia, muito pelo contrário! Muitas vezes, essa forma diferente de pensar, essa criatividade que surge dessa “conexão” diferente no cérebro, foi o que impulsionou o sucesso deles.
A verdade é que a inteligência se mostra de vários jeitos. Uma criança com dislexia pode ter um nó pra decodificar palavras, mas ser um verdadeiro gênio na matemática, na música, nas artes, nos esportes, ou ter uma capacidade de raciocínio lógico de deixar a gente de queixo caído. O que importa de verdade é a gente focar no potencial imenso do nosso filho e não se prender só nas dificuldades. Afinal, cada criança é um universo, uma galáxia inteira de possibilidades. E a gente tem que iluminar cada estrela desse universo.
A Dislexia Tem Cura?
Mito de novo! A dislexia não é uma doença, como a gente já conversou, então não tem cura no sentido de tomar um remédio e pronto, acabou. Ela é uma condição neurobiológica que faz parte da pessoa por toda a vida. Mas, ó, não se desespere! Isso não quer dizer que seu filho não vai ter uma vida feliz, realizada e cheia de conquistas. Nada disso!
Com o apoio certinho, as intervenções pedagógicas adequadas e um ambiente que incentive o desenvolvimento dele, as pessoas com dislexia aprendem a lidar com as dificuldades e a usar suas forças de um jeito incrível. Pensa numa pessoa que usa óculos: ela não “cura” a miopia, mas com o óculos, ela enxerga tudo perfeitamente, né? Com a dislexia, o raciocínio é parecido: não tem cura, mas tem um monte de caminhos, de ferramentas e de estratégias que tornam a vida muito, mas muito mais fácil e produtiva pra quem a tem. É um processo de aprendizado e adaptação.
A Dislexia Desaparece com o Tempo?
Mito mais uma vez! A dislexia não “desaparece” como num passe de mágica com a idade. O que acontece é que, com o tempo, com o apoio certo e com muita dedicação, a criança com dislexia desenvolve um arsenal de estratégias e truques pra lidar com os desafios. Ela aprende a compensar as dificuldades na leitura e na escrita, e muitas vezes, essas habilidades compensatórias ficam tão, mas tão boas que as dificuldades acabam ficando menos visíveis pros outros.
É tipo quando a gente aprende a andar de bicicleta: no começo, é um perrengue, a gente cai, se desequilibra. Mas com a prática, o equilíbrio melhora, e a gente pedala com uma confiança que nem lembra o sufoco do começo. Com a dislexia, é a mesma coisa. O cérebro não muda a forma de processar as coisas, mas a pessoa com dislexia aprende a dar um jeitinho de driblar as dificuldades e a usar as outras habilidades que ela tem pra brilhar e ter sucesso. Por isso, ó, a intervenção que começa cedinho, lá na primeira infância, é tão importante pro desenvolvimento do nosso filho com dislexia. É um presente que a gente dá a eles.
Como Identificar a Dislexia: Fique de Olho nos Sinais, Mamãe!
Identificar a dislexia pode ser um desafio, eu sei bem. Principalmente porque os sinais podem ser um pouco diferentes de uma criança pra outra e, às vezes, a gente confunde com outras questões. Mas ó, tem uns indicadores que a gente, como mãe, que conhece nossos filhos como a palma da mão, pode ficar atenta. Afinal, ninguém no mundo conhece seu pequeno do jeito que você conhece, né?
É importante ter em mente que se seu filho apresentar um ou outro sinalzinho, não significa automaticamente que ele tem dislexia. O ideal é a gente observar um conjunto de características. Se a preocupação persistir e você sentir que tem algo diferente, aí sim, é hora de procurar um profissional especializado pra dar uma olhada mais de perto.
Sinais Precoces na Pré-Escola (antes dos 5-6 anos)
Mesmo antes daquela fase de aprender a ler e escrever na escola, alguns sinais já podem acender uma luzinha amarela na nossa cabeça. Fica ligada se seu filho:
- Demorar pra começar a falar ou tiver dificuldade pra formar frases mais completas: Sabe aquela criança que enrola pra começar a conversar ou que as frases parecem sempre meio picadinhas? Isso pode ser um sinal.
- Apresentar dificuldade pra dar nome pra objetos ou cores: Ele conhece o objeto, sabe pra que serve, mas na hora de falar o nome, trava, ou fala outra coisa. Ou não consegue nomear as cores direito, mesmo depois de muito treino.
- Tiver problemas com rimas e sons das palavras: Aquela brincadeira de “gato rima com rato”, sabe? Se ele não pega o jeito, se tem dificuldade pra perceber que as palavras têm sons parecidos no final. Essa habilidade é super importante pra consciência fonológica, que é a base pra aprender a ler. É como se a cabecinha dele não captasse a “música” das palavras.
- Demonstrar dificuldade pra aprender o alfabeto: Mesmo que você mostre as letras mil vezes, cante musiquinhas, ele não consegue memorizar as letrinhas e os sons que elas fazem. É um esforço danado pra ele.
- Tiver pouca coordenação motora fina: Dificuldade pra segurar o lápis do jeito certo, pra recortar com a tesoura, pra abotoar um botãozinho da camisa. Embora isso não seja um sinal direto de dislexia, às vezes pode estar ligado a outras dificuldades que vêm junto no pacote.
- Apresentar pouca memória pra sequências: Aquela dificuldade pra lembrar a ordem dos dias da semana, dos meses do ano, ou até mesmo de uma rotina simples do dia a dia. É como se a informação não “grudasse” na cabeça dele na ordem certa.
Sinais na Idade Escolar (a partir dos 6 anos)
Quando a criança entra na fase da alfabetização, os sinais de dislexia podem ficar bem mais claros, sabe? É aí que a gente, de fato, começa a notar mais. Fica de olho se ela:
- Trocar letras e números na hora de ler ou escrever: Confundir o “b” com o “d”, o “p” com o “q”, o “6” com o “9”. É um erro comum no começo da alfabetização, mas se persiste, ligue o alerta.
- Inverter sílabas ou palavras: Tipo ler ou escrever “porta” como “prato”, ou “me” como “em”. Parece que as letras e sílabas dão uma cambalhota na frente dos olhos dele.
- Tiver dificuldade pra soletrar: Mesmo palavras bem simples, daquelas que a gente acha que todo mundo sabe, pra ele pode ser um baita desafio. Cada letra parece uma batalha.
- Ler devagar e com muita, mas muita dificuldade: A leitura é arrastada, cheia de pausas, de erros, de hesitações. E o pior é que, de tanto esforço pra decifrar a palavra, ele acaba não entendendo o que leu. É um cansaço que bate na gente só de ver.
- Apresentar dificuldades na compreensão da leitura: Ele até consegue ler as palavras, mas na hora de contar o que entendeu do texto, fica num branco. Isso acontece porque o cérebro dele gasta tanta energia só pra decodificar, que sobra pouca energia pra entender o sentido.
- Omitir ou adicionar letras e sílabas ao escrever: Escrever “casa” como “ca” ou “casasa”. Parece que umas letrinhas fogem e outras a mais aparecem do nada.
- Não conseguir seguir instruções verbais longas: Você dá uma sequência de comandos e ele se perde no meio do caminho. Precisa que você repita várias vezes, ou que fale uma instrução de cada vez.
- Ter a caligrafia ruim ou bem desorganizada: A letra pode ser meio ilegível, cada letra de um tamanho, sem espaço entre as palavras ou frases. É como se a mãozinha não obedecesse o que a cabeça quer escrever.
- Apresentar dificuldade pra copiar da lousa: Leva um tempão, erra um monte, se perde na linha. Parece que é um esforço sobre-humano pra ele.
- Mostrar aversão à leitura e à escrita: Por ser tão difícil, tão frustrante, a criança pode simplesmente começar a fugir dessas atividades. Se ele começa a evitar os livros, a não querer fazer as tarefas que envolvem escrever, é um sinal claríssimo de que algo não tá legal e que ele precisa da nossa ajuda urgente.
O Diagnóstico da Dislexia: Um Caminho com Vários Profissionais (e muita parceria!)
Se você se identificou com alguns desses sinais e a preocupação bateu forte, o próximo passo é procurar ajuda profissional. E ó, o diagnóstico de dislexia não é feito por um único especialista. É um trabalho em equipe, sabe? Vários profissionais se juntam pra avaliar o seu filho de forma completa e bem certinha. Isso é super importante pra garantir que o diagnóstico seja preciso.
Quem Faz o Diagnóstico da Dislexia?

Geralmente, a equipe de peso que se envolve nesse diagnóstico inclui:
- Neuropsicólogo: Esse profissional é como um detetive do cérebro. Ele vai fazer umas brincadeiras e testes específicos pra ver como as funções do cérebro do seu filho estão funcionando: a memória, a atenção, o raciocínio e, claro, as habilidades de leitura e escrita. Ele é um dos grandes pilares pra fechar o diagnóstico de dislexia.
- Fonoaudiólogo: Esse aqui vai olhar de pertinho a fala e a escrita do seu filho, como ele lida com os sons das palavras (a tal da consciência fonológica) e como o cérebro dele processa o que ele ouve. A fonoaudiologia é fundamental pra entender as dificuldades específicas de linguagem que a gente encontra na dislexia. É como se ela visse as engrenagens da linguagem.
- Psicopedagogo: Esse profissional é o cara da aprendizagem. Ele vai observar como seu filho aprende, quais as estratégias que ele usa pra estudar e como ele se sente e se relaciona com o ambiente da escola. O psicopedagogo pode sacar uns padrões de dificuldades que já dão umas pistas fortes de que pode ser dislexia.
- Oftalmologista e Otorrinolaringologista: Antes de tudo, a gente precisa ter certeza que não é problema de visão ou de audição, né? Às vezes, uma dificuldade em enxergar ou ouvir pode ser a causa dos problemas na escola. Então, é importantíssimo descartar essas possibilidades. A gente precisa ter certeza que a criança tá enxergando e ouvindo direitinho pra depois ir pra outras hipóteses.
E tem mais, viu? A parceria com a escola é fundamental! Professores e a equipe pedagógica podem dar um monte de informações valiosas sobre o desempenho do seu filho lá na sala de aula: as dificuldades que ele enfrenta, o que ele já conseguiu avançar. Essa troca de figurinhas entre você, a escola e os profissionais de saúde é o segredo pra um diagnóstico de dislexia bem feito e preciso. É um trabalho em conjunto, sabe? Todo mundo remando pro mesmo lado.
O Apoio Essencial para Crianças com Dislexia: Construindo Pontes pro Aprendizado (e pro Futuro!)
Olha, eu sei que receber um diagnóstico de dislexia pode dar um gelo na espinha no começo. A gente se preocupa, pensa em um monte de coisa. Mas, acredite em mim, de coração, esse é o primeiro passo pra um caminho de apoio e desenvolvimento que vai mudar a vida do seu filho pra melhor, de um jeito que você nem imagina. Com as estratégias certas, ele pode não só passar por cima dos desafios, mas também descobrir talentos e habilidades que ele nem sabia que tinha! É a hora de botar a mão na massa.
Por que a Intervenção Precoce na Dislexia é Tão Importante?
Quanto antes a gente identificar a dislexia e o apoio começar, melhor o seu filho vai se sair. A intervenção que começa cedinho permite que a criança desenvolva umas manhas pra leitura e pra escrita antes que as dificuldades fiquem muito grudadas nela e a frustração comece a apertar o coraçãozinho. É como construir uma casa: quanto mais forte a base, mais firme e resistente ela vai ser, não é?
Essa intervenção não é pra “curar” a dislexia, não. É pra ensinar o cérebro do seu filho a aprender de um jeito que faça sentido pra ele. É um processo que exige paciência, é feito sob medida pra cada criança e precisa da colaboração de todo mundo. Pensa que é um investimento enorme no futuro do seu pequeno, um investimento que vai dar frutos maravilhosos.
Estratégias e Adaptações em Casa para Ajudar na Dislexia
Como mãe, você é a parceira número um do seu filho nessa jornada. E tem um monte de coisa legal que a gente pode fazer em casa pra dar uma força no aprendizado dele e deixar tudo mais leve e divertido.
- Leitura Compartilhada: Leiam juntos! Você lê um pedaço, ele lê um pedaço (mesmo que com dificuldade, tá? O importante é tentar). Escolham livros que ele adore, com poucas palavras por página e uns desenhos bem bacanas. Faça da leitura um momento gostoso, de prazer, nada de ficar cobrando. Essa é uma das melhores maneiras de acender a paixão pela leitura em crianças com dislexia.
- Jogos com Sons e Palavras: Brinquem muito com jogos que envolvam rimas, de adivinhar o som inicial ou final das palavras, de formar palavras novas. Isso ajuda demais a desenvolver a consciência fonológica, que é a base pra leitura.
- Recursos que a Gente Ouça e Veja: Livros que a gente ouve (os audiobooks), vídeos educativos, músicas com letras bem claras… Isso pode ser uma mão na roda! Se a leitura pelos olhos é difícil, explorar o que ele ouve e vê pode facilitar muito o aprendizado.
- Uso de Recursos com Vários Sentidos: Use e abuse dos sentidos no aprendizado. Escrever as letras na areia, desenhar as letras no ar, usar aquelas letras de plástico ou de madeira, massinha de modelar pra formar as palavras. Quanto mais sentidos ele usar, mais fácil o cérebro memoriza. Essa é uma técnica que funciona muito bem pra crianças com dislexia.
- Rotina e Organização: Crianças com dislexia geralmente se dão super bem com uma rotina bem organizada. Um lugar fixo e arrumadinho pra estudar, horários certinhos pra fazer as tarefas, listas de coisas pra fazer bem claras. Isso tudo ajuda a diminuir a ansiedade e a aumentar o foco.
- Paciência e Elogios (muitos elogios!): Acima de tudo, tenha paciência, viu? O processo pode ser lento, ter dias bons e dias ruins. Celebre cada conquista, por menor que ela seja. Cada letrinha que ele reconhece, cada palavra que ele lê direitinho, cada tarefa que ele termina. Elogiar, dar reforço positivo, aumenta a autoestima e a vontade de aprender do seu filho. Lembra que a dislexia é um desafio, mas seu amor, sua persistência e seu carinho transformam o processo em algo muito mais leve e feliz.
- Incentive Outras Habilidades: Nem tudo na vida é leitura e escrita! Ajude seu filho a descobrir e a desenvolver os talentos dele em outras áreas, como esportes, música, desenho, robótica, culinária. Isso fortalece a autoconfiança e mostra pra ele que ele é capaz de um monte de coisas incríveis, mesmo com a dislexia.
Adaptando a Escola para Crianças com Dislexia

A parceria entre você e a escola é crucial pro seu filho com dislexia se dar bem. É fundamental que a escola saiba do diagnóstico e esteja aberta a fazer as adaptações necessárias pra ele.
- Adaptações na Sala de Aula: Peça pra escola considerar algumas coisas, tipo:
- Tempo extra: Mais tempo pra ele fazer as provas e as tarefas. Ele precisa de mais tempo pra processar.
- Instruções claras e curtas: Em vez de dar uma instrução enorme, dividir em pedacinhos.
- Avaliações orais: Permitir que ele responda falando, quando escrever for um problemão.
- Uso de tecnologias que ajudem: Aqueles programas de computador que leem o texto em voz alta, ou softwares que transformam a fala em escrita. Essas ferramentas são uma maravilha pra quem tem dislexia.
- Material adaptado: Usar letras maiores, um espaço maior entre as linhas, textos mais curtos e com menos coisa pra distrair visualmente. Isso facilita a vida dele demais.
- Apoio de um “tutor”: Ter alguém que possa dar um apoio individualizado, um professor ou um monitor, pra ajudar nas dificuldades específicas.
- Comunicação Constante: Mantenha um papo aberto e constante com os professores e a coordenação da escola. Conte o que funciona em casa e ouça o que eles têm a dizer. Juntas, vocês podem montar um plano de apoio super eficaz pra dislexia do seu filho.
O Lado Incrível da Dislexia: Meus Superpoderes Escondidos!
Pode parecer meio doido falar em “lado positivo” de uma dificuldade, né? Mas juro pra você que a dislexia não é só desafio. Muita gente com dislexia desenvolve umas habilidades tão, mas tão incríveis que elas se tornam únicas e especiais. E seu filho pode ser uma dessas pessoas!
Criatividade e Pensamento Fora da Caixa (o tal do “pensar diferente”)
Quem tem dislexia frequentemente pensa de um jeito diferente, sabe? Sai daquele padrão normal. Essa forma de processar as informações pode fazer com que a criatividade seja lá no alto e que a pessoa consiga encontrar umas soluções super inovadoras pros problemas. É como se eles vissem umas conexões que a gente nem imagina que existem, e isso é um superpoder no mundo de hoje! Um monte de artista, designer, gente que inventa coisas, empreendedores… muitos deles têm dislexia.
Habilidades Visuais e Espaciais de Cair o Queixo
Sabe, muitos disléxicos têm uma inteligência visual e espacial de dar inveja. Eles podem ser excelentes em atividades que exigem pensar em 3D, tipo engenharia, arquitetura, design, ou até mesmo em jogos e esportes que precisam dessa percepção de espaço. É como se o cérebro deles fosse “ligado” pra enxergar o mundo de uma forma tridimensional, mais viva.
Resolução de Problemas e Visão Ampla (o “tudo junto e misturado”)
Como o cérebro de quem tem dislexia processa as informações de um jeito meio não-linear, eles muitas vezes conseguem ter uma visão mais completa dos problemas. Eles enxergam o “todo” da situação, em vez de ficarem presos só nos detalhes. Essa capacidade de ver a floresta e não só as árvores é super valiosa pra resolver problemas complicados. Muitas vezes, eles são estrategistas de primeira!
Resiliência e Persistência de Campeão
Enfrentar a dislexia exige uma resiliência e uma persistência que, olha, é de admirar. As crianças que conseguem passar por cima desses desafios aprendem a lidar com a frustração, a não desistir e a procurar soluções quando a coisa aperta. Essas qualidades são fundamentais pra ter sucesso em qualquer área da vida. A dislexia pode ser uma verdadeira escola de vida pra essas crianças, que as torna mais fortes.
Habilidades de Relacionamento e Empatia (o coração que entende)
Muitos disléxicos desenvolvem uma empatia e uma sensibilidade muito grandes pelos outros. Por já terem enfrentado dificuldades, eles podem ser mais compreensivos e solidários com o que os outros estão passando. Além disso, muitos são ótimos pra conversar, já que precisam usar a fala pra expressar as ideias que talvez tivessem dificuldade de escrever. São comunicadores natos!
O Olhar Atento e o Carinho Infinito sobre a Dislexia
Ah, minha amiga, eu sei que essa jornada com um filho atípico é cheia de emoções, de dias que a gente quer gritar de alegria e outros que a gente só quer chorar num cantinho. Mas eu quero que você guarde isso no seu coração: você não está sozinha nessa. Tem milhões de famílias por aí lidando com a dislexia e encontrando jeitos de seus filhos crescerem e brilharem.
O mais importante de tudo é o seu olhar. É o seu amor que não mede esforços. É a sua capacidade de enxergar além das dificuldades e de acreditar, com toda a sua força, no potencial infinito do seu filho. Com apoio, compreensão e as ferramentas certas nas mãos, a dislexia não vai ser um impedimento, mas sim uma característica que o torna único, especial e ainda mais incrível.
Lembra sempre que cada criança tem o seu próprio ritmo, o seu próprio jeitinho de aprender. E o nosso papel, como pais e mães, como cuidadores, é oferecer o ambiente mais rico, mais cheio de estímulos e de amor que a gente puder, pra que eles possam explorar seus talentos e passar por cima dos desafios. A dislexia pode ser um trampolim pro sucesso, sabia? Basta a gente saber como dar aquele empurrãozinho pra ele pular bem alto.
Perguntas que Costumam Pintar na Cabeça (e as Respostas que Ajudam!) sobre a Dislexia
Pra gente fechar nosso papo de hoje sobre a dislexia, quero responder umas perguntinhas que talvez estejam aí na sua cachola.
Meu filho tem dislexia, e agora?
Agora é hora de respirar fundo, dar aquele abraço no seu filho e arregaçar as mangas! Procure o diagnóstico com a equipe de profissionais que te falei, bata um papo aberto com a escola e comece as intervenções. E ó, não esquece: você não tá sozinha nessa. Procure grupos de apoio, converse com outras mães que vivem ou viveram isso. A informação e o apoio fazem uma diferença gigante nessa jornada com a dislexia.
Como posso explicar a dislexia para o meu filho?
Seja bem honesta e, acima de tudo, carinhosa. Use umas palavras simples, bem claras. Você pode dizer algo assim: “Filho, seu cérebro é super esperto, muito inteligente! Mas ele aprende a ler e a escrever de um jeito especial, um pouco diferente do que a maioria das pessoas. Por isso, às vezes parece mais difícil, né? Mas com a nossa ajuda, da mamãe e de uns amigos especiais que são profissionais, você vai aprender do seu jeitinho e vai arrasar muito!”. Faça questão de ele entender que a dislexia não é culpa dele, que ele é inteligente e super capaz.
A dislexia atrapalha só a leitura e a escrita ou mexe em outras coisas também?
Então, a dislexia pode sim dar uma enroscada em outras áreas, tipo na organização, na memória de curto prazo (aquela que a gente usa pra lembrar das coisas por um tempinho), na noção de tempo e espaço e até na coordenação motora. Por isso, o apoio que a gente oferece tem que ser completo, abraçando todas as partes da vida do seu filho.
E se a escola não quiser ajudar com as adaptações pra dislexia? O que eu faço?
Primeiro, tente conversar numa boa com a direção e a coordenação pedagógica. Leve o laudo do seu filho, explique o que ele precisa. Se mesmo assim eles fizerem jogo duro, você pode procurar ajuda em lugares que defendem os direitos das pessoas com deficiência, tipo o Ministério Público, ou buscar associações de pais de crianças com dislexia. Eles podem te dar um apoio jurídico e pedagógico. Saiba que a lei garante o direito à inclusão e às adaptações necessárias. Não desista!
Espero, de coração, que esse papo tenha te dado um norte e que você se sinta mais forte pra caminhar nessa estrada com seu filho. Lembre-se sempre, aqui no Quem Cuida, você vai encontrar um porto seguro, cheio de informações e apoio pra essa jornada tão linda e desafiadora da maternidade atípica. Conta comigo, viu?
E você, que leu até aqui, tem alguma história ou dica sobre a dislexia pra compartilhar? Deixa nos comentários! Sua experiência pode ser a luz que outra mãe precisa.
Share this content:
Publicar comentário