Desvendando o Autismo: Meu Filho Não Sente Frio
Eu sei bem o que é ter uma criança atípica em casa. Meu coração de mãe pulsa junto com o de vocês, que estão aí, dia após dia, enfrentando desafios e celebrando cada pequena vitória. Neste espaço, no blog QUEM CUIDA, a gente se conecta, aprende e se fortalece. Hoje, quero falar sobre um assunto que, pra muitas de nós, ainda gera dúvidas e curiosidade: o autismo.
Desvendando o Autismo: Mais do que um Diagnóstico, uma Forma de Ser
Quando a gente recebe o diagnóstico de autismo para um filho, o mundo parece virar de cabeça pra baixo, né? É um turbilhão de emoções: medo, incerteza, mas também uma vontade imensa de entender, de fazer o melhor. E é exatamente por isso que tô aqui, pra te dar a mão e te guiar por esse universo. Eu, que já trilhei e continuo trilhando esse caminho, quero te contar um pouco do que aprendi.

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição que afeta a forma como a pessoa interage socialmente, como ela se comunica e como percebe o mundo ao seu redor. É um espectro, o que significa que cada indivíduo com autismo é único, com suas próprias características, desafios e habilidades. Por isso, não existe um “modelo” de autista, e sim uma infinidade de possibilidades, uma diversidade que nos encanta a cada dia. Pensa comigo: assim como cada um de nós é diferente, quem vive com autismo também tem sua própria forma de ser e de se expressar, seu próprio jeitinho de enxergar a vida. É essencial a gente ter isso sempre em mente pra entender que o autismo não é uma doença que precisa ser curada, mas uma neurodiversidade, uma forma diferente e válida de existir. E nosso papel como mães e cuidadores é acolher e entender essa diversidade.
Os Sinais do Autismo: O Que Observar?
Eu sei que uma das maiores preocupações de vocês, mães e familiares, é identificar os sinais do autismo cedinho, bem no começo. E é fundamental a gente ficar ligada, viu? Quanto antes a gente percebe e age, mais cedo podemos começar as intervenções e oferecer todo o suporte necessário pro desenvolvimento do nosso pequeno. É uma corrida contra o tempo, mas com carinho e informação, a gente consegue.
Os sinais de autismo podem aparecer de diversas formas e em diferentes idades, o que às vezes confunde a gente. Nos bebês, por exemplo, a gente pode notar a falta de contato visual, aquele que te prende, sabe? Ou a ausência do sorriso social, que a gente tanto espera, ou até a não resposta quando são chamados pelo nome. Às vezes, eles preferem brincar sozinhos, repetindo os mesmos movimentos, como balançar as mãos ou enfileirar brinquedos, sem interagir muito com o ambiente ou com outras crianças que estão por perto. Já em crianças maiores, os sinais podem ser mais evidentes na dificuldade de iniciar ou manter uma conversa – é como se a “chave” da socialização não estivesse ligada ali –, na repetição de frases ou palavras (aquela famosa ecolalia que a gente tanto escuta falar) ou na fixação por interesses muito específicos. Pode ser que seu filho tenha um fascínio por carros e saiba tudo sobre cada modelo, cor e marca, mas demonstre pouco interesse em brincadeiras com outras crianças ou em atividades que exijam mais interação. Além disso, a forma como lidam com as sensações do mundo também pode ser um indicativo do autismo, como a sensibilidade a certos sons que pra gente parecem normais, a texturas diferentes na roupa ou na comida, ou a luzes que piscam. Cada detalhe conta muito nessa observação atenta.
A Hipersensibilidade e Hipossensibilidade no Autismo: Um Mundo de Sensações Diferentes
Aqui no QUEM CUIDA, a gente fala muito sobre como o autismo impacta a vida sensorial de nossos filhos. E acreditem, é um universo à parte! As pessoas com autismo podem ter uma forma muito particular e única de processar as informações sensoriais que chegam a elas. Isso pode se manifestar de duas maneiras bem distintas, mas que se complementam no entendimento do espectro: a hipersensibilidade ou a hipossensibilidade. Já ouviu falar sobre isso? É algo que a gente precisa compreender pra ajudar de verdade.
A hipersensibilidade significa que a pessoa reage de forma muito, mas muito intensa mesmo a estímulos que pra nós, neurotípicos, seriam completamente normais, que a gente nem percebe. Um barulho que mal ouvimos, tipo o latido de um cachorro distante ou o som da máquina de lavar, pode ser ensurdecedor e até doloroso para uma criança com autismo. Uma luz forte, como a de um flash ou de uma lâmpada fluorescente, pode ser incômoda, doer os olhos e causar um grande desconforto. Uma etiqueta na roupa, aquela que a gente mal sente, pode causar um incômodo insuportável e até dor física. Imagina viver sentindo tudo de forma amplificada, com todos os sentidos à flor da pele? Isso explica muitas reações que, à primeira vista, podem parecer exageradas ou “birra”, mas que na verdade são uma resposta genuína a um estímulo esmagador. É como se o volume do mundo estivesse sempre no máximo para eles, e eles não conseguissem abaixar.
Por outro lado, existe a hipossensibilidade, que é o oposto, é quando a percepção é bem diminuída. A pessoa com autismo pode ter uma sensibilidade reduzida a certos estímulos, quase como se o corpo não registrasse a intensidade normal. É por isso que, às vezes, a gente se pergunta, com o coração na mão: “Será que meu filho com autismo não sente frio?”. Essa é uma dúvida muito comum entre nós, mães, e olha, a resposta é que sim, pode ser que seu filho com autismo não sinta frio da mesma forma que você. Eles podem não perceber a baixa temperatura do ambiente ou não reagir a ela com tremores, calafrios, sabe? Isso acontece porque a forma como o corpo deles processa essa informação térmica pode ser diferente, como se a mensagem do frio não chegasse com a intensidade suficiente no cérebro. É como se o termostato interno deles estivesse regulado de um jeito que exige um estímulo muito, mas muito maior mesmo pra perceber o frio ou o calor. Por isso, é tão importante estarmos atentas e agirmos por eles, mesmo que eles não expressem o desconforto. Nosso papel é ser os olhos, os ouvidos e a sensibilidade extra deles.
Quando Autista Parece Que Não Sente Frio: Um Olhar Mais Atento à Sensação Térmica no Autismo
Essa é uma pergunta que muitas de vocês me fazem e que vejo circular bastante nos grupos de mães, nos chats e conversas informais: “Meu filho com autismo parece que não sente frio. É normal isso?”. E a resposta é: sim, pode ser uma característica bem comum do autismo. Não se assuste, você não está sozinha nessa dúvida.
Não é que a pessoa com autismo não tenha a capacidade fisiológica de sentir o frio em si, ou que ela seja “imune” à temperatura. A questão, na verdade, é mais complexa e está na forma como o cérebro dela interpreta e reage a essa sensação. Lembra que falei da hipossensibilidade ali em cima? Pois é, isso se aplica também à temperatura, e é um ponto crucial pra gente entender. Em alguns casos de autismo, a percepção do frio pode ser diminuída, abafada, como se o corpo não mandasse o sinal com força total. Isso significa que eles precisam de um estímulo muito mais intenso, um frio bem mais forte mesmo, pra registrar que a temperatura está baixa. Podem andar desagasalhados em dias gelados, com aquele ventinho cortante, e não reclamar, ou até preferir a água da piscina num dia nublado, que pra gente seria impensável. É um desafio e tanto pra nós, mães, porque o nosso instinto mais básico é agasalhar, proteger, manter aquecido. Mas eles podem simplesmente não sentir essa necessidade imediata de se cobrir. É como se o corpo deles tivesse uma espécie de “filtro” que suaviza a sensação.

Então, o que a gente faz quando o autista parece que não sente frio? A primeira coisa é não presumir, de jeito nenhum, que eles não estão sentindo absolutamente nada. É crucial a gente observá-los de perto, ficar de olho no ambiente e, mesmo que não demonstrem desconforto com a boca, com palavras, tomar as precauções necessárias. Se está frio lá fora, vista-o. Se está calor, ofereça roupas leves e, mais importante ainda, hidratação constante. A nossa intuição de mãe, aquela que não falha, aliada ao conhecimento sobre o autismo, é a melhor ferramenta que a gente tem. Afinal, a gente conhece nossos filhos como ninguém, não é mesmo? A gente sabe os sinais deles, mesmo que sejam os mais sutis. E lembrem-se: o objetivo é sempre, sempre garantir o bem-estar e a segurança deles, mesmo que a gente precise “adivinhar” o que se passa lá dentro.
Estratégias pra Lidar com as Peculiaridades Sensoriais do Autismo
Lidar com as particularidades sensoriais do autismo exige paciência de Jó, uma observação aguçada e, olha, muita criatividade. Eu sei que nem sempre é fácil, que tem dias que a gente quer jogar a toalha, mas com algumas estratégias simples e muito amor, a gente consegue tornar o dia a dia mais tranquilo pra todo mundo em casa.
Pensa comigo: como podemos adaptar o ambiente pro nosso filho com autismo e fazer com que ele se sinta mais confortável e seguro? Se ele tem hipersensibilidade a ruídos, por exemplo, aquele barulho de gente conversando alto ou de música pode ser um martírio. Podemos criar um “canto tranquilo” em casa, um refúgio com almofadas, fones de ouvido que abafam o som e brinquedos que ele goste, um lugar só dele. Pra sensibilidade à luz, cortinas blecaute ou até óculos escuros podem ajudar muito a diminuir o incômodo. Se a questão é a textura das roupas, buscar tecidos macios, sem costuras que pinicam e, principalmente, sem etiquetas que arranham, é fundamental. E quando o autista parece que não sente frio, como agimos? Essa é uma pergunta que sempre surge e que a gente precisa ter uma resposta na ponta da língua.
A Sensibilidade ao Frio e ao Calor no Autismo: O Que Fazer na Prática?
A gente já viu que a percepção de temperatura pode ser bem diferente pra quem tem autismo. Então, como a gente lida com isso no dia a dia, na correria, especialmente quando o autista parece que não sente frio e a gente fica com o coração na mão?
- Observação é chave, é a nossa bússola: Fique de olho nos sinais do ambiente, nos termômetros, na previsão do tempo. Observe se você mesma está sentindo frio ou calor. Não espere que seu filho com autismo verbalize o desconforto. Eles podem simplesmente não perceber a necessidade de um agasalho ou de tirar a blusa num dia quente, ou talvez não saibam como expressar isso. O nosso papel, como mães, é ser o “termômetro” deles, a antena que capta o que eles não conseguem processar tão bem.
- Ajuste o vestuário, sem medo de errar: Se o dia está gelado, com aquele friozinho que entra pelos ossos, mesmo que seu filho com autismo esteja brincando sem blusa ou parecendo que tá tudo bem, coloque um casaco, um gorro, um cachecol. Se estiver muito calor, com o sol rachando, ofereça roupas leves, de algodão, que permitam a pele respirar. Eu sei que às vezes eles resistem, fazem manha, mas a gente pode tornar isso um momento de aprendizado e escolha. Que tal oferecer opções de roupas e deixar que eles escolham entre duas ou três peças adequadas pra temperatura? Isso dá a eles um senso de controle e autonomia, e eles se sentem mais envolvidos na decisão.
- Hidratação sempre, sempre: Em dias quentes, a hidratação é importantíssima, vital mesmo, mesmo que a criança com autismo não sinta sede ou não peça água. Ofereça água regularmente, de tempos em tempos, sucos naturais, frutas com bastante líquido como melancia e melão. Deixe uma garrafinha de água sempre por perto, à vista.
- Rotina de banho, com todo o cuidado: Pro banho, a temperatura da água é outro ponto de atenção máxima. Muitos com autismo podem não sentir a água muito quente ou muito fria, o que é perigoso. Sempre teste a temperatura com a parte interna do seu pulso ou com um termômetro de banho antes de colocar a criança na banheira ou no chuveiro. Garanta que a água esteja agradável e, acima de tudo, segura. É um pequeno detalhe que faz uma grande diferença na segurança deles.
Terapia Ocupacional e o Autismo: Um Grande Aliado, um Mundo de Possibilidades
A terapia ocupacional (TO) é uma ferramenta poderosa, uma verdadeira mão na roda pra ajudar a criança com autismo a lidar com as questões sensoriais que tanto falamos. O terapeuta ocupacional é um profissional incrível que trabalha com atividades que ajudam a “regular” o sistema sensorial do seu filho, ou seja, a fazer com que ele processe as informações do ambiente de uma forma mais equilibrada.
A TO pode incluir brincadeiras e atividades que estimulam os sentidos de forma controlada e progressiva, ajudando a criança a interpretar melhor as informações que chegam ao cérebro. Isso pode envolver atividades com diferentes texturas (massinha, areia, gelatina), sons (instrumentos musicais, caixas de som com volume controlado), movimentos (balanços, escorregadores) e até mesmo temperaturas (gelo, água morna). O terapeuta ocupacional é como um detetive que investiga as necessidades específicas do seu filho e cria um plano individualizado, um roteiro de atividades que aborda as necessidades únicas dele, seja pra hipersensibilidade ou pra hipossensibilidade. Ele pode, por exemplo, sugerir brincadeiras com água gelada ou pedras de gelo se o seu filho autista parece que não sente frio, pra estimular a percepção térmica de forma segura e divertida. É um investimento no desenvolvimento e na qualidade de vida do seu filho.
A Importância da Rotina e da Previsibilidade para Crianças com Autismo: O Porto Seguro
Eu sei que, como mães, a gente vive numa montanha-russa de emoções e de compromissos. Mas pra criança com autismo, a rotina e a previsibilidade são como um porto seguro, um abraço apertado num dia de tempestade. O autismo muitas vezes traz consigo uma necessidade intrínseca de estrutura e consistência, de saber o que vem depois.
Um ambiente previsível, com horários e atividades bem definidos, reduz muito a ansiedade e oferece uma sensação de segurança enorme pra criança com autismo. Quando eles sabem o que esperar, se sentem mais calmos, mais no controle da situação, e isso é libertador pra eles. Isso se aplica a tudo na vida deles: horários das refeições, hora de brincar, hora de dormir, e até mesmo a sequência das atividades no dia a dia, como o banho e a escovação dos dentes. Usar recursos visuais, como quadros de rotina com figuras ou fotos das atividades, pode ser de grande ajuda. Eles podem visualizar a sequência do dia, como um mapa, e se preparar para as transições, que são momentos de muita ansiedade pra muitos. Lembra do que falamos sobre a hipersensibilidade? Mudanças inesperadas, aquelas que surgem de repente, podem ser um gatilho fortíssimo pra crises sensoriais, pra um descontrole emocional. Por isso, a rotina não é só uma questão de organização, é uma questão de bem-estar e de paz pra quem vive com autismo.
Brincadeiras e Atividades: Estimulando o Desenvolvimento no Autismo de Forma Leve e Divertida
A brincadeira é a linguagem universal da criança, e pra quem tem autismo, ela é ainda mais fundamental, uma ponte pra um mundo de descobertas. Através das brincadeiras, seu filho com autismo aprende, interage, se expressa e se desenvolve de uma forma única. E o melhor de tudo: de um jeito leve e divertido, sem a pressão das terapias!
Incentive brincadeiras que estimulem a interação social, mesmo que no início seja só você e ele. Jogos de turnos, onde cada um espera a sua vez, ou brincadeiras de faz de conta, onde a imaginação voa, são ótimas pra isso. Use os interesses específicos do seu filho a seu favor, como um trunfo! Se ele ama trens, por exemplo, que tal incorporar trens numa brincadeira que envolva outras crianças, ou criar histórias com os trens como personagens? A repetição, que é tão comum no autismo e às vezes nos deixa preocupadas, pode ser uma oportunidade de ouro pra aprimorar habilidades. Repetir uma atividade várias vezes pode ajudar na fixação de um aprendizado, na memorização de uma sequência. Além disso, atividades sensoriais, como massinha de modelar, areia mágica, tintas com diferentes texturas ou bolinhas de gel, podem ser muito benéficas pra regular o sistema sensorial e explorar novas texturas, cheiros e sensações. O importante é que a brincadeira seja prazerosa, significativa e que traga alegria pro seu filho com autismo.
Alimentação e Sono no Autismo: Pilares para o Bem-Estar e a Tranquilidade
No QUEM CUIDA, a gente sempre reforça a importância de cuidar do corpo e da mente, de forma integral. E pra criança com autismo, a alimentação e o sono são dois pilares fundamentais, dois alicerces pra um bem-estar geral, pra saúde física e mental.
Muitas crianças com autismo podem ter uma seletividade alimentar marcante, o que pode ser um desafio e tanto pra nós, mães, que queremos que eles se alimentem bem e de tudo. Isso pode acontecer por conta da hipersensibilidade a texturas, cheiros, sabores ou até mesmo à aparência dos alimentos. Que tal apresentar os alimentos de forma gradual, em pequenas quantidades, e de maneiras diferentes? Às vezes, cortar a comida em formatos engraçados ou misturar um alimento novo com um que ele já gosta pode ajudar. Paciência e persistência são essenciais aqui, e claro, evitar brigas na hora da refeição. E pro sono, uma rotina noturna bem estabelecida é crucial. Um banho morno relaxante, uma leitura tranquila com a luz baixa, um ambiente escuro, silencioso e fresquinho podem fazer toda a diferença pra uma noite de sono reparadora, tanto pra ele quanto pra você. O sono de qualidade impacta diretamente o humor, o aprendizado, o comportamento e a capacidade de lidar com as demandas do dia a dia da criança com autismo.
Comunicação no Autismo: Abrindo Caminhos para a Conexão e a Autonomia
A comunicação é uma das áreas mais desafiadoras pra muitas pessoas com autismo, e eu sei que isso tira o nosso sono. Mas quero que você saiba, com toda a certeza, que existem muitas, mas muitas formas de se comunicar, e nem todas envolvem a fala, a oralidade.
Seu filho com autismo pode se comunicar através de gestos, da linguagem corporal, de expressões faciais, de figuras (PECS), de aplicativos de comunicação alternativa (CAA) ou até mesmo de sons específicos. O importante é a gente encontrar a forma que funciona melhor pra ele, a que o ajuda a se expressar e a ser entendido. Sejam pacientes e observem cada pequena tentativa de comunicação do seu filho. Às vezes, um olhar mais demorado, um apontar com o dedo, um som diferente ou uma mudança na postura já é uma forma de expressar um desejo, uma necessidade ou um desconforto. A terapia da fala, ou fonoaudiologia, é um recurso valioso, um verdadeiro mapa pra ajudar a desenvolver as habilidades de comunicação, seja ela verbal ou não-verbal. E lembrem-se: cada pequena conquista na comunicação é um passo gigante pra independência, pra autonomia e pra qualidade de vida do seu filho com autismo. É um progresso que a gente celebra com todas as forças!
O Papel da Família e da Comunidade no Autismo: Juntos Somos Mais Fortes!
Ter um filho com autismo é uma jornada intensa, que não se faz sozinha. O apoio da família, dos amigos e da comunidade é essencial, é o que nos dá fôlego pra lidar com os desafios e celebrar as vitórias, grandes e pequenas.
Conversem com outros pais de crianças atípicas, troquem experiências, busquem grupos de apoio online e presenciais. Vocês não estão sozinhas nessa, jamais! O QUEM CUIDA é um exemplo de comunidade onde podemos nos sentir acolhidas, compreendidas e onde podemos compartilhar nossas dores e nossas alegrias. Além disso, busquem informações, leiam, estudem, se aprofundem no conhecimento sobre o autismo. Quanto mais a gente entende, mais preparada a gente se sente pra oferecer o melhor pro nosso filho. Conversem com a escola, com os terapeutas, com os médicos, com a família estendida. O trabalho em equipe, a união de todos, faz toda a diferença no desenvolvimento e no bem-estar do seu filho com autismo. Lembrem-se que o autismo é uma condição que exige um olhar sensível, empático e inclusivo de toda a sociedade. A inclusão é um direito e um dever de todos nós.
Celebre as Pequenas Vitórias: O Amor Transforma o Autismo e a Nossa Vida
Eu sei que a jornada com o autismo pode ser cansativa, exaustiva, cheia de altos e baixos, de dias bons e dias nem tão bons assim. Mas quero te lembrar de uma coisa muito importante, que a gente não pode esquecer: celebre cada pequena vitória! Cada palavra nova que ele aprende, cada interação social que ele busca, cada sorriso que ele te dá é um motivo pra comemorar, pra aplaudir de pé.
O amor, ah, o amor! Ele é a força motriz que nos impulsiona, que nos dá a coragem de seguir em frente. É o amor que nos faz buscar o melhor pra nossos filhos com autismo, que nos dá a força pra superar os obstáculos mais difíceis e que nos permite ver a beleza e a singularidade em cada detalhe, em cada gesto deles. O autismo não define quem seu filho é, não o limita, mas sim é uma de suas muitas características, um traço da sua personalidade única. Eles são seres humanos incríveis, cheios de potencial, de inteligência, de sensibilidade e capazes de nos ensinar muito, mas muito mesmo sobre o mundo, sobre a vida e sobre o verdadeiro sentido do amor. Que tal compartilhar uma pequena vitória do seu filho com autismo nos comentários aqui embaixo? Vamos juntas celebrar a beleza da diversidade, a força inabalável do amor que nos une e a resiliência das nossas crianças atípicas. Eu adoraria ler a história de vocês!
Espero que este post, escrito com tanto carinho, tenha te ajudado a entender um pouco mais sobre o autismo e como podemos lidar com suas particularidades, como aquela questão de quando autista parece que não sente frio. Se você tiver alguma dúvida, quiser desabafar ou compartilhar sua experiência, por favor, deixe seu comentário abaixo. Eu amo ler e responder cada um de vocês, e a troca é sempre enriquecedora! E não se esqueça de que estamos juntas nessa jornada, dia após dia, com muito amor, dedicação e a certeza de que somos mães fortes e capazes. O autismo é um desafio, sim, mas também uma oportunidade de crescimento, de aprendizado e de vivenciar um amor que transcende qualquer diagnóstico.
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